Temos razões para continuar a acreditar que a dedicação a este animal continua a evoluir como se pode deduzir do êxito que foi a XXXI Monográfica da Raça.

Apesar de uma ligeira diminuição no número de inscrições, tanto em beleza como em trabalho, pelas razões óbvias que todos conhecem, devidas certamente ao momento difícil que obriga à contenção, o entusiasmo e dedicação de todos os participantes foi muito de realçar.

Apesar da referida ligeira diminuição de inscrições nas provas de trabalho, é de realçar o facto de que, na prova de disputa do CACT tivemos dezanove exemplares inscritos, número excelente, que revela uma clara aposta dos criadores e proprietários na obtenção de exemplares capazes de se sujeitarem â participação nas provas de maior grau de dificuldade, o que por si só representa evolução.

A mensagem que insistimos em transmitir de que os exemplares de uma raça de trabalho devem, prioritariamente, trabalhar, está a passar e acima de tudo que o perdigueiro português tem potencialidades e continua a evoluir. Vamos assim continuar a desenvolver esforços no sentido de fazer compreender que sem essa função, de geração em geração, adultera-se a sua essência e originam-se comportamentos compulsivos indesejáveis.

Tivemos entre nós, como observadores entusiasmados, pessoas que propositadamente se deslocaram da Holanda da Suécia, da Bélgica e da Roménia.

Os nossos perdigueiros foram julgados não só por juízes nacionais mas também por juízes vindos de França e Espanha que manifestaram muito boas impressões sobre o estado actual da raça.

Foi um êxito a XXXI Monográfica do Perdigueiro Português só possível, mais uma vez, com o apoio da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo, da União das Juntas de Freguesia de Nª. Sra. da Vila, Nª. Sra. do Bispo e Silveiras e do proprietário da Herdade dos Nabos, Sr. Engº. Álvaro Passarinho.

Bem hajam pela ajuda que prestaram em favor do Perdigueiro Português

A Direção